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quinta-feira, 16 de junho de 2011

A Imprensa e o Fado

A existência de uma vasta imprensa dedicada ao Fado constituiu um dos traços mais importantes e reveladores da sua evolução, tanto quanto uma indispensável fonte para o seu estudo.
Em linhas muito gerais, pode dizer-se que existem dois tipos de publicações periódicas relacionadas com o fado: uma muito próxima dos “Folhetos de Cordel”, incluindo exclusivamente poemas. Uma outra com características mais próximas da imprensa informativa, incluiu não apenas poemas, mas também outros materiais de divulgação, promoção, ensino e noticiário geral sobre o meio fadista.
É possível afirmar que em 1910 constituiu uma viragem, uma vez que nesse ano são eleitos 3 jornais:

O Fado: Dirigido pelo poeta e repentista Carlos Harrington;
A Alma do fado: Dirigido pelos fadistas Raul de Oliveira e A.C. de 
Sousa;
O Fadinho: Dirigido por José Carlos Rates;

Na década de 20 surgiram os dois jornais que mais influenciaram o universo fadista:


Guitarra de Portugal: Dirigido por João Linhares Barbosa;

A canção do sul: Dirigido por João Reis e António Cardo.

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