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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Nuno da Câmara Pereira

Nascido em Lisboa, a  19 de Junho de 1951, Nuno da Câmara Pereira é um músico português, destacando-se no Fado.
Estreou-se em 1977, no Coliseu dos Recreios, começando a sua vida artística na capital portuguesa, cantando em casas de fado e restaurantes, sendo que até 1979, continuou a ser agricultor.
Mais tarde, aceitou gravar para a Valentim de Carvalho, sendo o seu primeiro álbum “Fado!” lançado em 1982.
Em 1983, a revista Nova Gente nomeou o LP “Sonho Menino” para o Troféu Revelação do Fado, do qual Nuno foi vencedor.
Assim, teve um grande sucesso de vendas de discos e também imensos fãs, pois nos seus concertos esgotava lotações. O seu LP “Mar Português” de 1986 atingiu o Disco de Dupla Platina, tendo vendido mais de 80000 exemplares do mesmo.
Em 1987 lançou o LP “A Terra, o Mar e o Céu”, em 1989 lançou o álbum “Guitarra”, em 1982 lançou o álbum “Atlântico” e em 1985 lançou o álbum “Só à Noitinha”. Estes são alguns dos álbuns que ajudaram Nuno da Câmara Pereira a alcançar o êxito.
Num dos seus últimos álbuns,  “A Última Noite”, cantou em castelhano com artistas como Rossana, Lucrecia, e Snowy White.

O seu sucesso em Portugal foi tão grande, que também se estreou em cidades estrangeiras como Paris,  Madrid, Toronto, Washington e Rio de Janeiro.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Adriano Correia de Oliveira

Nascido em Avintes, a 9 de Abril de 1942, e morrido na mesma localidade, a 16 de Outubro de 1982, foi músico português, destacando-se no Fado.
Estudou Direito na Universidade de Coimbra, participando em conjuntos de teatro e de música.
Em 1979 fundou a “Cantarabril”, cooperativa de músicos aliada ao Partido Comunista Português, envolveu-se nas greves académicas de 1962 e fez parte da Direcção da Associação Académica de Coimbra, que tinha o apoio do Movimento de Unidade Democrática (MUD).
Lançou o seu primeiro EP "Noite de Coimbra" em 1960, dedicando-se depois à composição e ao canto, e à interpretação de temas escritos por poetas como Luís Andrade e Urbano Tavares Rodrigues. "Fados de Coimbra", a sua primeira longa-duração surgiu em 1963, sucedido por um álbum homónimo, passado quatro anos.
Em 1968, foi para Lisboa, onde trabalhou no gabinete de imprensa da FIL, sendo também produtor na editora onde eram feitas as suas gravações. Entre 1968 e 1971 surgiu a edição da trilogia formada pelos álbuns "O Canto e as Armas" (dedicado à poesia de Manuel Alegre), "Cantaremos" e "Gente
d'Aqui e de Agora" (no qual se incluía um poema de Assis Pacheco na contracapa), no qual se incluíam temas que se tornaram nos hinos de resistência ao Estado Novo. Durante quatro anos não gravou música visto que o cantor recusou-se a enviar os seus textos à Comissão de Censura. O álbum seguinte, "Que Nunca Mais", surgiu em 1975, e deu ao artista o título de "Artista do Ano" atribuído pela revista britânica "Music Week”.
Acabou por ser expulso da direcção da “Cantarabril”, devido a uma dívida de quarenta contos, assim como à sua inadaptação de à perspectiva mercantilista de mercado.
Após a sua morte, existiam ainda vários projectos dele que permaneceram inacabados. 

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