
Estudou Direito na Universidade de Coimbra, participando em conjuntos de teatro e de música.
Em 1979 fundou a “Cantarabril”, cooperativa de músicos aliada ao Partido Comunista Português, envolveu-se nas greves académicas de 1962 e fez parte da Direcção da Associação Académica de Coimbra, que tinha o apoio do Movimento de Unidade Democrática (MUD).

Em 1968, foi para Lisboa, onde trabalhou no gabinete de imprensa da FIL, sendo também produtor na editora onde eram feitas as suas gravações. Entre 1968 e 1971 surgiu a edição da trilogia formada pelos álbuns "O Canto e as Armas" (dedicado à poesia de Manuel Alegre), "Cantaremos" e "Gente d'Aqui e de Agora" (no qual se incluía um poema de Assis Pacheco na contracapa), no qual se incluíam temas que se tornaram nos hinos de resistência ao Estado Novo. Durante quatro anos não gravou música visto que o cantor recusou-se a enviar os seus textos à Comissão de Censura. O álbum seguinte, "Que Nunca Mais", surgiu em 1975, e deu ao artista o título de "Artista do Ano" atribuído pela revista britânica "Music Week”.
Acabou por ser expulso da direcção da “Cantarabril”, devido a uma dívida de quarenta contos, assim como à sua inadaptação de à perspectiva mercantilista de mercado.
Após a sua morte, existiam ainda vários projectos dele que permaneceram inacabados.
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