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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Nuno Málo Premiado

Nuno Málo Premiado
O compositor algarvio Nuno Malo, responsável pela banda sonora do filme “Amália”, foi eleito o compositor revelação do ano nos Estados Unidos.
Nuno Malo, autor de várias bandas sonoras para filmes, era candidato em duas categorias, compositor revelação e melhor banda sonora num filme dramático, na sétima edição dos prémios, atribuídos pela associação que distingue as melhores bandas sonoras e composições no mundo do cinema.
A banda sonora de “Amália – O Filme”, de Carlos Coelho da Silva, para o qual compôs vinte temas orquestrais interpretados pela Filarmónica de Budapeste valeu-lhe a distinção de compositor revelação, deixando para trás os nomeados os Daft Punk, Óscar Araujo, Arnau Bataller e Herbert Gronemeyer.
Na categoria de melhor banda sonora num filme dramático, o prémio foi para a banda sonora de “O Discurso do Rei, do compositor Alexandre Desplat.
Nascido na Madeira em 1977, Nuno Malo estudou composição para cinema em Los Angeles e é autor de várias bandas sonoras de filmes portugueses, entre os quais “Assalto ao Santa Maria”, de Francisco Manso, “Contraluz”, de Fernando Fragata, “O Julgamento” e “A Arte de Roubar”, ambos de Leonel Vieira, “Filme da Treta”, de José Sacramento, e “A Mulher Polícia”, de Joaquim Sapinho.

“A Profecia Celestina” (2006), de Armando Mastroianni, e “The Lost and Found Family” (2009), de Barnet Bain, foram duas produções internacionais para as quais compôs a música original.
A Associação Internacional de Críticos de Música para Cinema foi criada no final dos anos 1990 e integra jornalistas de rádio, televisão, imprensa e meios online que escrevem sobre composições para cinema e televisão.


domingo, 3 de abril de 2011

Amália Rodrigues

Nascida em Lisboa, a 1 de Julho de 1920 foi uma das mais importantes cantoras de Portugal, tendo-se tornado na Rainha do Fado. Ao longo da sua vida, para além da música, foi também actriz tendo participado em peças de teatro como "Ora Vai Tu" (1940).
Durante a sua infância, e apesar da sua timidez, Amália cantava algumas canções populares e os tangos de Carlos Gardel para os seus vizinhos e também para o seu avô.

Depois de se ter visto obrigada a abandonar a sua escola e a trabalhar, devido à pobreza da família, e só depois de trabalhar como bordadeira, engomadeira e vendedora de fruta, é que integrou a Marcha Popular de Alcântara, que participou nas festas de Santo António de Lisboa, em 1936.

O ensaiador desta Marcha convenceu Amália a participar num concurso de novos talentos, para disputar o título de Rainha do Fado, sendo que acabou por não participar, devido à recusa por parte das concorrentes em competir com Amália.

Foi recomendada para uma das mais conhecidas casas de Fado, “O Retiro da Severa”, mas só entrou para essa casa em 1939, tendo um ano mais tarde actuado em Madrid.

Poucos anos depois, inventou a fadista vestida de negro com xaile negro, interpretou o "Fado do Ciúme" de Frederico Valério, actuou no Rio de Janeiro.

Durante a sua vida lançou imensos singles, entre eles, "Perseguição" (1945), “Sabe-se Lá” (1951/1952), “Uma Casa Portuguesa” (1953) e “Tudo isto é Fado” (1955). Lançou também LP’s, entre os quais se destacam “Povo Que Lavas no Rio” (1963), “Fado do Ciúme” (1966) e “Cheira a Lisboa” (1972). Lançou ainda discos, sendo que “Fado Português” (1965), “Cantigas Numa Língua Antiga” (1977), “Lágrima” (1983) e “Segredo” (1997) são alguns desses discos que a tornaram conhecida nacionalmente e internacionalmente, actuando nas cidades de Londres, Paris, Triste, Berna, Dublin, Roma e Nova Iorque.

Os Fados de Amália contaram com letras de poetas conhecidos como Alexandre O’Neill e José Régio, e cantou ainda poemas de importantes poetas da língua portuguesa, como Bocage e Luís de Camões. Publicou em 1997, o livro de poemas “Versos”.

Morreu a 6 de Outubro de 1999, depois de uma imensa propaganda da cultura e da língua portuguesa e ainda o Fado, que faz parte dos F’s da ditadura portuguesa – Fado, Futebol e Fátima. Amália foi considerada uma personalidade expoente máximo da nacionalidade portuguesa, sendo que o seu corpo se encontra no Panteão Nacional, em Lisboa.

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