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domingo, 3 de abril de 2011

Amália Rodrigues

Nascida em Lisboa, a 1 de Julho de 1920 foi uma das mais importantes cantoras de Portugal, tendo-se tornado na Rainha do Fado. Ao longo da sua vida, para além da música, foi também actriz tendo participado em peças de teatro como "Ora Vai Tu" (1940).
Durante a sua infância, e apesar da sua timidez, Amália cantava algumas canções populares e os tangos de Carlos Gardel para os seus vizinhos e também para o seu avô.

Depois de se ter visto obrigada a abandonar a sua escola e a trabalhar, devido à pobreza da família, e só depois de trabalhar como bordadeira, engomadeira e vendedora de fruta, é que integrou a Marcha Popular de Alcântara, que participou nas festas de Santo António de Lisboa, em 1936.

O ensaiador desta Marcha convenceu Amália a participar num concurso de novos talentos, para disputar o título de Rainha do Fado, sendo que acabou por não participar, devido à recusa por parte das concorrentes em competir com Amália.

Foi recomendada para uma das mais conhecidas casas de Fado, “O Retiro da Severa”, mas só entrou para essa casa em 1939, tendo um ano mais tarde actuado em Madrid.

Poucos anos depois, inventou a fadista vestida de negro com xaile negro, interpretou o "Fado do Ciúme" de Frederico Valério, actuou no Rio de Janeiro.

Durante a sua vida lançou imensos singles, entre eles, "Perseguição" (1945), “Sabe-se Lá” (1951/1952), “Uma Casa Portuguesa” (1953) e “Tudo isto é Fado” (1955). Lançou também LP’s, entre os quais se destacam “Povo Que Lavas no Rio” (1963), “Fado do Ciúme” (1966) e “Cheira a Lisboa” (1972). Lançou ainda discos, sendo que “Fado Português” (1965), “Cantigas Numa Língua Antiga” (1977), “Lágrima” (1983) e “Segredo” (1997) são alguns desses discos que a tornaram conhecida nacionalmente e internacionalmente, actuando nas cidades de Londres, Paris, Triste, Berna, Dublin, Roma e Nova Iorque.

Os Fados de Amália contaram com letras de poetas conhecidos como Alexandre O’Neill e José Régio, e cantou ainda poemas de importantes poetas da língua portuguesa, como Bocage e Luís de Camões. Publicou em 1997, o livro de poemas “Versos”.

Morreu a 6 de Outubro de 1999, depois de uma imensa propaganda da cultura e da língua portuguesa e ainda o Fado, que faz parte dos F’s da ditadura portuguesa – Fado, Futebol e Fátima. Amália foi considerada uma personalidade expoente máximo da nacionalidade portuguesa, sendo que o seu corpo se encontra no Panteão Nacional, em Lisboa.

2 comentários:

  1. Grande Senhora sem duvida, uma pessoa muito querida do povo português

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  2. Sem duvida 1DIVA do fado ;0)

    Gostei mt mas mesmo mt do teu blog,vou seguir,da 1espreitadela no meu se gostares faz o mesmo

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