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sábado, 14 de maio de 2011

O museu do Fado

Inteiramente consagrado ao universo da canção urbana de Lisboa, o Museu do Fado abriu as suas portas ao público a 25 de Setembro de 1998 celebrando o valor excepcional do Fado como símbolo identificador da Cidade de Lisboa, o seu enraizamento profundo na tradição e história cultural do País, o seu papel na afirmação da identidade cultural e a sua importância como fonte de inspiração e de troca inter cultural entre povos e comunidades.
Assumindo conceptualmente o Fado como uma arte performativa em permanente construção, o Museu integra diferentes valências funcionais – escola do Museu, centro de documentação, auditório, circuito expositivo permanente e temporário – que, numa perspectiva integrada, contribuem para o cumprimento da missão definida de angariação, preservação, conservação, investigação, interpretação e fruição do acervo patrimonial alusivo ao universo do Fado, promovendo o conhecimento e a aprendizagem contínua e pluridisciplinar sobre esta expressão musical.
 Integrando um acervo único no mundo, de relevância primordial no estudo do nosso património cultural e etnográfico, o Museu incorporou, desde a sua implementação e ao longo de uma década de actividade, distintas colecções de periódicos, fotografias, cartazes, partituras, instrumentos musicais, fonogramas, trajes e adereços de actuação, troféus, medalhística, documentação profissional, contratos, licenças, carteiras profissionais, entre inúmeros outros testemunhos que coexistiram e/ou criaram o Fado, património essencialmente intangível e imaterial, que todos reconhecemos efémero, fugaz, incorpóreo, irrepetível e, neste sentido, dificilmente se materializando noutro testemunho que não o da memória individual de cada um de nós.
 O Museu tem desenvolvido um programa de actividades que tem incluído a realização regular de exposições temporárias, as edições próprias, seminários e workshops, apresentações discográficas e editoriais, a par da programação de actividades de investigação científica, fomentando parcerias com instituições do ensino superior, enquanto dialoga abertamente com os detentores do conhecimento sobre esta prática: intérpretes, músicos, autores, compositores ou construtores de instrumentos. 
De facto, esta assunção da imaterialidade do objectomuseológico – o universo intocável do fado – tem constituído um pressuposto central dos desígnios do Museu, estruturado no diálogo aberto com os protagonistas do universo do fado. Na sua arte e no seu talento criativo este património imaterial do fado contínua hoje, como ontem, a construir-se e a recriar-se, para nosso encantamento, nos circuitos de um imenso museu sem paredes, que se abre de Lisboa ao Mundo.

3 comentários:

  1. aqui tão perto e ainda não tive a oportunidade de ir lá, mas irei um dia destes :)

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  2. Eu ja passei por la,mas infelizmente nao tive oportunidade de entrar,visto k ia a caminho da praia nao dava mt jeito lol mas gostava mt de la ir,1dia quem sabe irei la ;0)

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  3. Se eu souber que o espectáculo Fado Historia de um povo vai dar na TV eu aviso sim,espero bem k sim k de na tv ;0) ao menos a ver se vejo na TV já k não consegui ir ver ao vivo :(

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